domingo, 26 de agosto de 2007

Fonte

Fez silêncio o pássaro na janela. Pela madrugada afora, a ave chamada Aurora apareceu, plena de raios de sol, e raios de chuva... Veio anunciar ao tempo o fim do inverno. Agora Ana brilha intensa nas duas faces de um sonho: a que se sonha dormindo e a que se acorda enamorado... Cantou o pássaro na janela. Por toda fonte que jorra ressoara o canto. Em todo canto se ouvia aquela melodia que entorpece os corações, dá de beber à alma em pleno deserto a frutificar a terra vazia, aquela melodia que o pássaro na janela cantou. E nesta incessante fonte que gera um sonho, abandonei-me a deleitar os seus mais belos sorrisos, frutos do luar. Em algum lugar sempre esperou por mim, e eu sob a tempestade fui buscar Ana. E depois de caída toda água e atravessado tanto mar, resplandecera a Primavera Ana... Ana primícia, somos nova era e gosto de amora... Ana minha Primavera...

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