Zona de Perigo
dentre tantas confusões
eu parada na marquise
aparo a mão pra ver se posso com a chuva
apoio um pé pra ter certeza se piso com os dois
e verifico na mochila um salva-vidas
depois de tanta tempestade
não me arremesso na neblina.
é como um kit de sobrevivência
caso haja um ato falho
retiro da cartola um coelho (rapidamente)
aqui, já é aviso.
eu já me disse
que eu fui e não venho
mas saio correndo se for preciso.
16 comentários:
saber ir e saber voltar.
eu sei ficar, nela.
Belo o processo de voltar a se expor às intempéries da vida, depois da dor.
Vá sim, Ana, com calma (e sempre com alma). As estações esperam por você!
Beijos!
(Obrigada pelo link!)
:)
eeebbbaaaaa!!
que linda!
voltou!
estava com saudades!
espero que esteja bem e feliz!
beijos e suspiros
Ana,
gostei muito.
Mas foi de verdade mesmo.
Tem muito de marginalidade em teu poema, sem querer te levar ao passado. Mas devo fazer tal paralelo.
Li e reli.
Sempre.
Quero você lá no clube sempre também.
Germano
Aparece...
Ô, que bom duas vezes... hehe!
Uma por ter voltado e outra por ter me visitado.
Vou colocar o seu link lá no Inconsciência também e vou voltar sempre aqui, claro!
Beijo.
Val.
Voltastes queridona? Que bom...
Xô crise de abstinência!
Beijos
Bárbara
Ana, seja bem-vinda de volta! O lugar é seu e, portanto, é livre como você. Qualquer coisa, é só abrir o pára-quedas e sair voando.
Mas enquanto estiver aqui, eu vou comemorar.
Abraço e saudades diminuindo!
Paloma
hoje é o amanha q tanto nos preocupava ontem. Venenosa FM
sempre.....
É sempre bom ter um coelho na cartola, pra tirar quando for necessário, com ou sem ato falho.
Beijos.
Olá,
Desculpe a demora em escrever, mas tive um problema no meu meu PC.
Abraço,
Espero uma visita sua.
Que bom que voltou. Com salva vidas e tudo. MAs se precisares,saia correndo mesmo. Mas continue escrevendo bem assim, como fazes. E eu continuarei vindo ler.
Bjos
Fico na chuva. Adoro limpar minha alma e consciência.
Fico feliz que tenha voltado a escrever.
Tempo ao tempo e as coisas se arrumam.
Bjs
Gosto muito da idéia do kit de sobrevivência. Aconteça o que acontecer, me enfie no buraco que me enfiar, sei que - na pior das hipóteses - o meu cinto de mil e uma utilidades estará por ali. Se não para resolver, com certeza para ajudar. Porque se somos tantas vezes os cruéis inimigos de nós mesmos, não há dúvidas de que somos também nossos guerreiros mais fiéis.
bjs. Veronica
E este Sol impõe a claridade
Pôs no celeste a Lua a bocejar
Perdi a conta das estrelas no céu
Ergui-me em bicos para as contar
Voa comigo sobre as emoções
Mágico beijo
A vida nos ensina a viver. E é vivendo que aprendemos a sobreviver.
Fazia tempo que não visitava os amigos e amigas da blogosfera.
Grande beijo!
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