sexta-feira, 18 de julho de 2008



Quando piso em folhas secas
Caídas de uma mangueira
Penso na minha escola
E nos poetas da minha Estação primeira

Não sei quantas vezes
Subi o morro cantando
A luz do Sol me queimando
E assim vou me acabando

Quando o tempo avisar
Que eu não posso mais cantar
Sei que vou sentir saudade
Ao lado do meu violão e da minha mocidade

8 comentários:

Rafael Amorim disse...

pq q vc é assim?

Germano Viana Xavier disse...

Um texto sobre a face do Tempo que mais marca.

Do tempo em que não nos afrouxa a vida.

Abraços, Zumpano.
Germano
Aparece...

Esch Haim disse...

Elis sempre me lembra você, Ana; ela era tão à flor-da-pele, "Quando o tempo avisar que eu não posso mais cantar" - fatal momento que nos aguarda a todos, no inverno do nosso tempo, repouso, Requiem.

Camilla Tebet disse...

POr que o tempo vai te avisar de tal maldade? Solte a sua voz e sinta saudade desde já, de tudo o que anda fazendo, assim fará mais feliz.
Bjos

Clareana Arôxa disse...

Elis reina!

Narradora disse...

Excelente lembrança.
Bjs

Val Becker disse...

Elis maravihosa!

Beijo, querida.

Leandro Neres disse...

Maravilha foi conhecer este espaço, voltarei.
Abs
Leandro